sexta-feira, 26 de junho de 2009

A queda (de público)

Tá certo que a ideia não é original e que já foi usada pra sacanear muita gente. Mas esse aqui ficou muito bem feito. Claro que é coisa pra corinthiano rir, mas garanto que torcedores de outros times (inclusive do São Paulo) também vão gostar.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A família vai crescer

Soube esta semana que minha irmã Rosana está grávida. Deve estar com mais ou menos um mês de gravidez. Mariana gostou de saber que vai ganhar um primo – ou prima, é claro. A previsão é de que nasça lá por fevereiro do ano que vem. Vamos aguardar os novos acontecimentos. Parabéns, irmã. Que dê tudo certo aí!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Uma década!! (4)

O padre Mário Sérgio, que celebrou nosso casamento, é uma figuraça, também. Protagonizou duas cenas engraçadas. Na primeira, ao ver a Carine tremendo, perguntou a ela se estava nervosa.

- Não, padre. É frio, mesmo!

Como já falei em um post anterior - lembrança confirmada pelo comentário da Alexandra -, estava um frio de rachar com vento sul e tudo.

A segunda cena foi no final da cerimônia. O padre deu a deixa para o tradicional beijo dos noivos:

- E toda cerimônia termina assim...

Ele, é claro, esperava que eu desse o beijo. Mas, como eu morro de medo de gafes, fiquei na minha, sem entender o que ele queria dizer.

- E toda cerimônia termina assim...

E eu, nada!! Mantive a postura até que, baixinho, ele me deu a dica:

- O beijo!!

O povo que ouviu caiu na risada. Eu, é claro, não esperei o padre falar de novo. Sacumé, né? O padre manda, o fiel obedece.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pato Donald - 75 anos


Hoje é aniversário de um dos personagens mais legais dos desenhos animados: o enfezado Pato Donald faz 75 anos. Azarado, nervosinho, irritado, mas de bom coração, o pato mais maluco da animação surgiu em 1934, no desenho "A Galinha Espertalhona", adaptada de um conto russo em que uma pequena galinha procura ajuda para plantar um campo de milho. Segundo o UOL, o personagem foi bolado como um contraponto ao bom moço Mickey Mouse (o bom moço é por minha conta).

De lá pra cá, Donald apareceu em 128 desenhos como protagonista. Fora os outros, nos quais aparece ao lado de Mickey, Pluto e Pateta, por exemplo.

Parabéns, Donald!

Coisas de Mariana 3

No final de semana, estávamos no carro – Carine, Mariana e eu – quando a Mariana começou a nos contar que tinha ouvido não sei onde a música “Arenciê”. Como eu não conhecia a tal canção, fiquei quieto.

Logo ela explicou: “É aquela que tocou no rádio ontem”. E começou a cantarolar “Aaa-ren-ci-ê” na melodia de YMCA, do Village People.

Minha vontade foi parar o carro pra rir. Mas, como ela fica muito braba quando acha que estamos rindo dela, achei melhor não provocar a oncinha.

Uma década!! (3)

"Crime" e "castigo"

Todos que foram ao nosso casamento vão se lembrar: estava frio pra caramba. Vento Sul e um ar gelado pra acabar. Além disso, o casamento estava marcado para as 8 da noite e a festa foi no Campeche, onde o vento soprava com mais intensidade. Há que considerar também a falta de costume de muita gente que veio, pois havia convidados de SC, RS, PR, SP, RJ, MG e até RN.

Certamente, um dos que mais sofreram com o frio foi meu irmão mais velho, o Jorge, que mora desde 1989 no Rio de Janeiro. Sabemos que carioca coloca casaco pesado quando a temperatura atinge 20º. Em algumas fotos, já pela madrugada, ele aparece de sobretudo de lã.

Pois bem. Talvez traumatizado pelo frio de rachar do final de outono em Florianópolis, casamento à noite, com vento sul, ele resolveu se “vingar” de mim: Casou-se em março, pleno verão, em Lorena, às 5 da tarde, com um sol de rachar mamona. Quem conhece minha cidade sabe que lá é uma versão valeparaibana de Blumenau – encravada no Vale do Paraíba, em SP, abafada e sem um ventinho. Mas valeu. Foi bem bacana.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Uma década!! (2)

Entre todos os meus padrinhos de casamento, o mais figura, sem dúvida, é o Ives. Uma amizade que já dura exatos 30 anos. Pois o Ives, é claro, não poderia ficar de fora da minha lista de padrinhos. Junto com a saudosa Tiê, formou um dos 14 casais que abençoaram – sete de cada lado – meu casamento com a Carine.

Mão de vaca a não mais poder, é famoso por seu pão-durismo. Devo reconhecer, porém, que comigo nunca teve disso. Sempre foi bastante generoso e mão aberta.

Mas, tudo, é claro, tem um limite. Ou chega perto disso. Pouco menos de um ano antes, estive em Lorena para passar o dia dos pais. Aproveitei, então, para convidá-lo para ser meu padrinho. Já tinha esquematizado quase tudo – quem faria par com quem, quem ficaria para cada lado, etc. Dando uma volta de carro, aproveitei e fiz o convite:

- Olha, quero que você seja meu padrinho de casamento – falei.
- Eu?, respondeu o Ives, assustado.
- Isso mesmo, vai ser par com a Tiê. E não aceito não como resposta.

Meio sem jeito, emocionado, respondeu que sim, que seria meu padrinho.

- Sabia que você não ia negar isso, concluí o papo.

Pois não é que, uns dias antes do casamento, ele confessou? Na ocasião do convite, quase havia chorado. Mas nem tanto de emoção:

- Só de pensar no quanto eu ia gastar pra ir no seu casamento, quase chorei mesmo.

Desgraçado. Acho que foi por isso que, pra me castigar, ele não botou gravata e nem fez a barba. Tá certo que a barba dele é ainda mais rala que a minha e quase não se nota. Deve ter ficado com pena de gastar barbeador.

Abraço, amigo!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Uma década!! (1)

Hoje estamos completando, Carine e eu, 10 anos de casados. Naquela noite, um frio de rachar, comecei uma nova vida, ao lado da mulher que eu amo e que, desde então, aguenta minhas manias e meus maus humores. O amor, porém, é enorme. Amor que resultou numa das criaturas mais figuraças que já conheci - Mariana, nossa filha de sete anos.

Nos próximos dias eu tiro um tempo pra contar algumas das histórias engraçadas do dia 5 de junho de 1999. Do noivo que chegou depois da noiva à incrível história do padrinho emocionado.

Deixa eu ir que ela me espera e o trânsito está, como de hábito, um inferno.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eles não sabem nada (e não querem saber)!


Depois o povo fica brabo e diz que eu sou paranóico. Pois o DC de hoje traz uma materinha sobre a Festa do Divino, em Florianópolis, que acabou neste domingo.

A chamada na contracapa:
"Maricota diverte as crianças"
A legenda da foto:
"No último dia da Festa do Divino Espírito Santo, ontem, no Centro de Florianópolis, a personagem foi uma atração."

Até aí, nada de mais, não fosse pelo simples fato de que a foto mostrava... uma Bernúncia.

Viu, quem manda botar gente que despreza a cultura local fazer essas coisas?

Duvidam? Olha a foto aí.

Dá-lhe, Valente!

Cesar Valente acaba de postar um texto espetacular sobre Florianópolis ter ficado de fora da lista de cidades que sediarão a Copa 2014 e essa mania de culpar os outros quando, na verdade, os incompetentes são bem conhecidos.

Nem vou me alongar muito: leiam lá no http://www.deolhonacapital.com.br/

O título da nota é "Os alhos e os bugalhos".

Tá explicado

Agora eu entendi porque jornalista em Santa Catarina ganha tão mal. Aliás, entendi que jornalista aqui no estado não só ganha mal, mas também não tem o direito de querer ganhar melhor. Afinal de contas, as empresas jornalísticas catarinenses são entidades filantrópicas. E quem trabalha para entidade filantrópica deve se contentar em fazer o bem e não esperar lucrar com isso.

Não entendeu? Pois eu explico. Na sessão da última quinta-feira no TSE, o ministro Félix Fischer, relator do processo contra o Napoleão de Hospício, inocentou o governador. Entre os argumentos do relator, a falta de um contrato entre o governo do estado e os jornais do interior que comprovasse um conluio entre eles para promover a candidatura do Napoleão catarinense “por toda Santa Catarina”, um ano antes do período eleitoral.

É, de fato deveria existir um contrato no qual o governo reconhece que estava dando dinheiro para os jornais promoverem a candidatura do governador. Será que o ministro esperava um contrato registrado em cartório? Ah, deve ter vários desses entre traficantes e policiais corruptos. Ou entre servidores corruptos e empreiteiras, prevendo o pagamento da comissão nas licitações.

O ministro também disse não ver indícios de que a promoção da figura do Napoleão de Hospício seria uma espécie de retribuição à suculenta verba de publicidade com que o governo vem brindando os jornais do interior. Ora, ministro, por favor. Quer dizer então que mais de uma centena de jornais de todo o estado resolve fazer uma promoção indecente daquelas em troca de nada? Só pela simpatia do governador e pela bela(?) voz(??!!!?) da primeira-filha? Em que mundo o senhor vive?

Assim, só posso concluir que as empresas são entidades filantrópicas, que fazem o bem – mas, olhando atentamente a quem. No caso, a quem tem o poder e a caneta na mão.