sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sabedoria

Quer versinhos mais sábios que este aí?

Filosofia

Hora de comer – comer!
Hora de dormir – dormir!
Hora de vadiar – vadiar!
Hora de trabalhar?
Pernas pro ar que ninguém é de ferro.


Ascenso Ferreira (1895-1965)

Coisas de Mariana 2

Esta aconteceu no final de 2004. A Mariana tinha uma fita VHS com o desenho “A Princesa Encantada e o Segredo do Castelo”, uma historinha baseada de longe no “Lago dos Cisnes”. Ela via aquilo inúmeras vezes por dia. À noite, quando ela insistia para que colocássemos pela milésima vez, nós dizíamos a ela que a princesa estava dormindo e que só acordaria no dia seguinte.

Pois bem, uma noite a Carine teve um jantar com o povo de uma das escolas onde ela dava aula. Fomos levá-la e, quando ela desceu do carro, a Mariana começou a chorar, porque queria ficar com a mãe. E não havia o que a fizesse parar. O restaurante era em Palhoça e ela não dava sinais de que pararia de berrar a plenos pulmões até chegarmos em casa.

Foi quando eu tive a brilhante idéia (na época, ideia ainda tinha acento):

“Mariana, chegando em casa eu coloco a princesa pra você ver!”

A resposta veio como um raio:

“A PRINCESA TÁ DORMINDO!! BUÁÁÁÁÁ!!!”

Pastel de Feira também é cultura

Achei interessantíssimo este site. São aulas e palestras em vídeo, gravadas em diversas universidades do mundo todo, abordando inúmeros assuntos, de Mecânica Clássica a Freud. Sugestão do Rafael Ziggy, do Sim Viral.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Constrangimentos matemáticos

Já que a Paulinha e o Maurício Oliveira perguntaram, vamos aos constrangimentos causados por esta minha habilidade/mania/obsessão por contas de cabeça.

Quem me conhece sabe que eu nunca fiz questão de ser anônimo. Sempre tive o péssimo hábito de mostrar minhas habilidades, fossem elas quais fossem, nos lugares onde vou. Não chega a ser um defeito, mas eu bem que poderia controlar mais isso.

Muito bem. Naquelas paquerinhas adolescentes (nos anos 80, aquele ritual tão legal ainda tinha um quê de dificuldade), sempre que algum amigo queria sacanear comigo perto de alguma menina que eu estivesse conhecendo, vinha com a famosa:

- Marcelinho, faz uma continha de cabeça pra nós!!

Eu disfarçava, fazia que não era comigo, mas eles insistiam – principalmente o Marcus e o Luiz Fernando.

- Ah, faz uma continha de cabeça!!

Eles enchiam até que a garota ficasse curiosa e quisesse saber que raio de conta era aquela. Aí a paquera já ia pro vinagre.

- Ai, mas como é que você consegue isso?
- Nossa, que cabeça!!

A coisa, a esta altura, já tinha, na melhor das hipóteses, voltado à estaca zero. Isso quando não azedava de vez.

Outro problema era quando me pediam pra dividir a conta entre todos os presentes em uma mesa de bar, pizzaria, etc. Não todas as vezes, é claro, mas em algumas a coisa ficava xarope.

Todo mundo já duas doses acima da humanidade, e eu ali, perguntando a um por um o que tinha comido, quantas cervejas havia tomado, qual cerveja...

- Eu comi um x-egg com bacon, tomei duas cocas de garrafinha, uma Skol e pedi agora mais uma latinha pra levar pra casa!!

- Eu pedi batata frita e uma porção de espetito, mas essa eu vou rachar com ele aqui. Põe aí duas garrafas de Skol e uma coca. Não, espera, eu comi também um chocolate.

Bom, nesses casos, pelo menos, aconteceu algumas vezes de não precisar pagar minha parte e ainda sobrar uma merrequinha pra saideira. Era divertido.

É isso.

Coisas de Mariana

Já que o povo curte umas histórias engraçadas dos pequenos, também vou entrar nessa. Contar algumas historinhas engraçadas da Mariana, a figurinha que chegou em setembro de 2001 para alegrar nossa vida, é uma maneira de guardá-las pra sempre.

A última dela – com o tempo vou lembrando de outras – foi há alguns dias.

Apareceu uma foto do Chaplin na TV. Ela, que já é fã do grande gênio, saiu-se com esta:
- Pai, vai passar agora o filme do Charles “Chápolin”? (Assim mesmo, com a mesma pronúncia de Chaplin, mas com um “o” no meio, fundindo Carlitos e Chapolin num personagem só).

- Como é que é, Mariana – perguntei, fazendo de louco, pra ver se ela repetia.

- O Charles “Chápolin”. Apareceu ali uma foto dele. Vai passar o filme dele agora?

- Não, filha, não vai! É só um anúncio. Vai passar depois – expliquei, morrendo de vontade de rir.