sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Tiê

Com uma semana de atraso, o Pastel presta uma justa homenagem ao aniversário de uma das pessoas mais bacanas, de bom caráter, trabalhadoras e tudo o mais que se pode usar de elogio: minha amiga Neli Tiê Miyazaki, ou, simplesmente, Tiê.

Já a conhecia de vista, mas nossa amizade começou pra valer em 1987/88, quando meu amigo-irmão Fernando – já citado em diversas passagens deste blog – apaixonou-se pela Sandra, a irmã caçula da Tiê, que estudava com a gente. Então funcionária do Banco Itaú, Tiê freqüentava o Zeka’s Bar – onde o Fernando trabalhava à tarde/noite – e foi a ponte entre os pombinhos.

Como de hábito nas famílias de origem japonesa – os pais delas são nascidos no Japão, mas migraram pra cá há muitas décadas –, o sistema é bastante rígido. Pra desviar a atenção e tentar driblar a vigilância, fui muitas vezes à casa da Sandra com o Fernando, nos finais de semana, quando os amigos sempre apareciam.

Convivemos por muito neste tempo. Depois, ficamos um pouco afastados fisicamente – eu fui morar no RJ e ela, no Japão. Em 1996, ela voltou pra ficar. Nesta época eu já morava em Florianópolis e passamos a nos ver sempre que ia pra lá. Jamais esquecerei que eles viajaram a noite toda só pra estar na minha formatura, em agosto de 1997.

Pouco mais de um mês depois, fomos padrinhos do casamento do casal que ajudamos a unir. Dá pra dizer que a única mulher que esteve comigo num altar – além da Carine e da minha mãe – foi ela (sabem que eu nunca tinha pensado nisso?).

Em 1999, Tiê e outro amigo-irmão, o Ives, foram padrinhos do meu casamento, juntos, também, com o Fernando e a Sandra.

Poderia passar horas aqui escrevendo sobre os grandes momentos, os churrascos, caldo verde, caldo de feijão, as cervejas, as festas, o chopinho no balcão da sorveteria de sucesso que ela abriu em Lorena com o irmão e o cunhado. Mas vou parar antes que comece a chorar.

Beijão, minha amiga!!

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