terça-feira, 1 de setembro de 2009

Começou o centenário

No dia do aniversário de 99 anos do Corinthians, procurei algo pra homenagear o timão do povo. encontrei este post no blog do Aloysio Nunes Ferreira, secretário da Casa Civil de São Paulo, que descobri agora ser corinthiano fanático.

99 anos de uma paixão

Comemoramos hoje os 99 anos do Sport Club Corinthians Paulista. Como corintiano, não poderia deixar de render minhas homenagens ao clube, minha paixão desde sempre e “propriedade” da maior torcida no estado de São Paulo. Porque está coberto de razão aquele que diz que “todo time tem uma torcida, mas só a torcida do Corinthians é quem tem um time”.

Corinthians cuja vitória em 1954 acompanhei pelas ondas do rádio na minha remota infância rio-pretense. Corinthians da Democracia Corintiana, corajoso movimento de resistência à ditadura militar. Corinthians protagonista da maior “invasão” já vista no Maracanã por uma torcida de fora do Rio de Janeiro, capaz de levar 70 mil fiéis a uma semifinal, mesmo após 22 anos sem ser campeão – período em que nossa torcida só cresceu, ao contrário do que era de se esperar. Mas, o Corinthians é isso mesmo: a inversão da lógica, a capacidade de superar obstáculos quando eles parecem intransponíveis. Como na decisão de 1977, contra uma Ponte Preta superior no papel, mas incapaz de resistir à força de uma nação.

Corinthians do pé-de-anjo Basílio, que libertou este povo sufocado por mais de duas décadas de sofrimento. Corinthians de Sócrates, Casagrande, Luizinho, Marcelinho, Ronaldo, Rivelino, Baltazar, Zé Maria, Palhinha, Wladimir, Gamarra, Neto, Biro-Biro e tantos outros.

Corinthians do povo, capaz de unir, nas arquibancadas do Pacaembu, desde o faxineiro até o presidente da empresa, numa paixão em comum descrita com perfeição nos versos do saudoso mestre Paulinho Nogueira:

“Ai, Corinthians, quando és o vencedor
Pobre fica milionário, rindo da própria dor.”

Parabéns, Corinthians!!


Pra acompanhar, dois vídeos que achei no Youtube pra ilustrar momentos citados por ele:

1) a invasão da Fiel ao Maracanã, na semifinal do Brasileiro de 1976, na narração emocionante de Osmar Santos.




2) o gol mais importante da história do futebol, o de Basílio, em 1977, que decretou a segunda abolição brasileira. Também na voz marcante de Osmar Santos.

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