sexta-feira, 17 de julho de 2009

É tetra!!!

Por 12 anos e 12 dias, aqueles três gols do Paolo Rossi ficaram entalados na garganta, naquela única vez que chorei de tristeza por causa de futebol. A tragédia do estádio Sarriá, em 5 de julho de 1982, havia marcado minha infância e adolescência. Puxa vida, se com aquele time da Copa da Espanha o Brasil não tinha conseguido ser campeão, não seria nunca mais.

Porém, o dia 17 de julho de 1994 seria a data da redenção. Final da Copa dos EUA contra a mesma Itália que deixara um travo amargo na boca em 1982. Não importava que jogasse feio, que a posse de bola fosse mais valorizada que o gol. Importava era ser campeão, pra exorcizar a Itália e o Rossi e sua camisa 20 (como pode alguém ser artilheiro de Copa com a camisa 20, meu Deus do céu?).

Enfim, a vitória veio nos pênaltis – o mesmo pênalti sonegado em 1982 por Sua Excelência, o árbitro, quando o Gentili puxou tanto que rasgou a camisa do Zico. E nada melhor que ver três dos melhores jogadores deles perdendo: o chute do Massaro defendido por Taffarel; Baresi e Roberto Baggio mandando a bola lá na arquibancada.

Enfim, eu era um liberto.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Vive La France!



Deixei de lado Mireille Mathieu e Edith Piaf e escolhi esta sequência de Casablanca para homenagear o 14 de julho: o momento em que La Marseillaise é cantada por todo o bar no meu filme predileto.

A sequência começa com o hino alemão, cantado pelos nazistas. Aos poucos, o hino francês vai subjugando o alemão até que os oficiais nazistas desistem de enfrentar no gogó a Resistência Francesa, uma das mais belas páginas de luta pelos ideais da revolução: liberdade, igualdade e fraternidade. Vive La France!!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O maior dilema de Camões

Soneto 48 – Luís de Camões

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Algua cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.


Este é um dos vários sonetos dedicados por Camões à bela Dinamene, uma oriental pela qual o poeta se apaixonou e que morreu em um naufrágio na foz do rio Mécon, na Indochina. Na hora do naufrágio, apesar de apaixonado, Camões não teve dúvidas: entre ser o marido de Dinamene e o pai de Os Lusíadas, preferiu a segunda opção.

Para Dinamene, o negócio até que não foi tão ruim assim. Morreu afogada, é claro, mas foi imortalizada nos versos do poeta. Se ele tivesse preferido a moça, ela provavelmente seria hoje apenas “a mulher daquele poeta português de vasto talento, mas muito azarado, que perdeu a maior obra em um naufrágio”.

Giancarlo e a janela


Taí a cena do crime: Giancarlo, calmamente sentado na janela que, minutos depois, seria o cenário da inusitada cena de "salto em altura à procura de um colorado de quem tirar sarro". Os dois que completam a cena são o Rafael (no sofá) e Robson, de olho no show de bola corinthiano na noite de 17 de junho.


domingo, 12 de julho de 2009

Ainda bem...

Quando saiu a tabela do Brasileirão 2009, lamentei muito que o jogo Grêmio X Corinthians não estivesse marcado para uam semana depois do previsto inicialmente. Na próxima semana, estaremos de férias e viajaremos para o RS. Minha intenção era ir ao jogo no Olímpico. O chocolate que o Corinthians levou neste domingo me fez agradecer. Pelo menos não presenciei aquele vexame.

O segundo e o terceiro gols foram emblemáticos da atuação da defesa(?!!) do Corinthians. No segundo, o Jonas (meu Deus, levar gol do Jonas é fim de feira!) veio sozinho desde o meio do campo, parou na entrada da pequena área e cabeceou, sozinho, pra fazer o gol. No terceiro, o Rafael Marques quase agachou para cabecear a bola. Nos dois gols, uma semelhança incrível: a defesa totalmente parada, só olhando.

Que o Grêmio jogou muito melhor e mereceu vencer a partida, perfeito. Mas tomar aqueles dois gols daquela forma é inaceitável. Agora é fazer o Sport pagar o pato.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dia mundial da pizza


Veja se não é uma beleza? Nham-nham-nham!!! Um brinde à homenageada do dia!
Pra quem quiser saber mais sobre a origem da pizza e outras curiosidades, recomendo o post sobre as redondas do blog Sbrigati in cucina, da geógrafa e escritora Teresa Silvestri, que acabei de descobrir e é muito legal.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MMDC




No aniversário da revolução constitucionalista de 1932, segue o poema magistral do grande Guilherme de Almeida em homenagem à bandeira paulista.


Nossa Bandeira

Guilherme de Almeida

Bandeira da minha terra,
bandeira das treze listas:
são treze lanças de guerra
cercando o chão dos Paulistas!

Prece alternada, responso
entre a cor branca e a cor preta:
velas de Martim Afonso,
sotaina do Padre Anchieta!

Bandeira de Bandeirantes,
branca e rota de tal sorte,
que entre os rasgões tremulantes
mostrou a sombra da morte.

Riscos negros sobre a prata:
são como o rastro sombrio
que na água deixava a chata
das Monções, subindo o rio.

Página branca pautada
por Deus numa hora suprema,
para que, um dia, uma espada
sobre ela escrevesse um poema:

Poema do nosso orgulho
(eu vibro quando me lembro)
que vai de nove de julho
a vinte e oito de setembro!

Mapa de pátria guerreira
traçado pela Vitória:
cada lista é uma trincheira;
cada trincheira é uma glória!

Tiras retas, firmes:
quando o inimigo surge à frente,
são barras de aço guardando
nossa terra e nossa gente.

São os dois rápidos brilhos
do trem de ferro que passa:
faixa negra dos seus trilhos,
faixa branca da fumaça.

Fuligem das oficinas;
cal que as cidades empoa;
fumo negro das usinas
estirado na garoa!

Linhas que avançam; há nelas,
correndo num mesmo fito,
o impulso das paralelas
que procuram o infinito.

Desfile de operários;
é o cafezal alinhado;
são filas de voluntários:
são sulcos do nosso arado!

Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
o coração do Paulista!

sábado, 4 de julho de 2009

Ronaldo Fenômeno converte até o Giancarlo

Entre todas as coisas que a vitória do Corinthians na final da Copa do Brasil me proporcionou, a mais inesperada, diria até "absurda", foi o Giancarlo saltando pela janela da casa da Carine Biscaro para comemorar o gol do Ronaldo no primeiro jogo.

Calma, eu explico. Todo mundo que conhece o Gian sabe que ele não tem a menor atração por futebol. Nem na Copa do Mundo. Só que poucas coisas têm tanto sabor para o Gian que a possibilidade de tirar um sarro de alguém. E o pobre do Rodrigo Rother foi a vítima desta vez.

Naquele dia, fazíamos um churrasco para comemorar um objetivo alcançado na empresa. Na hora do jogo, enquanto o povo continuava comendo lá na edícula, fomos ver o jogo: Rodrigo (colorado), Polline (a "aspira" corinthiana) e eu. Quando o Ronaldo fez o gol, Polline e eu comemorávamos e o Rodrigo praguejava. Nisto surge, ensandecido, o Giancarlo saltando a janela da sala que dá para o quintal pra tirar um sarro do colorado. Seu eu não tivesse visto, jamais acreditaria! Ainda bem que o Corinthians não levou gol naquela noite: facilitou nossa conquista e me poupou de passar por aquilo.

Tudo bem, vocês vão dizer que o título está forçado. Mas, não acham que eu perderia essa chance, né?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Surfando a onda


Frank Maia genial, como de costume. Mais algumas dessas genialidades você encontra no Xinelão Studio.

O título que ele colocou no post lá é "Fiel desde criancinha".

quinta-feira, 2 de julho de 2009

TRICAMPEÃO!!!

Foi um espetáculo. Depois de todo o chororô do cartola do Inter, o Corinthians foi a Porto Alegre e atropelou. Só tomou aqueles dois gols porque já estava com a partida ganha. Parabéns ao Corinthians, legítimo tricampeão da Copa do Brasil. Quero ver o que vão inventar agora pra falar.

Aproveitem e vejam o vídeo produzido pela Nike para ser exibido aos jogadores antes da final.